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quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Boinas!

É interessante como uma peça pode ganhar tantas utilidades e significados simbólicos. Mais interessante é como ocorre esse processo de transformação. Pensar quais mecanismos sociais, econômicos, filosóficos e até políticos influenciam essas metamorfoses e apropriações me faz surgir indagações- "como?", "quando?", "por quê?". A boina é um exemplo claro disso. 

Eu gosto muito de boinas, mas nunca as usei. Um dos motivos é a questão do ambiente. Mas deixa pra lá. Ultimamente, tenho visto uma francesa maravilhinda (ela já apareceu aqui ó) postar looks usando boinas em diversas ocasiões/montações, desde a combinação mais casual, tipo jeans e camiseta, até em eventos mais formais- usando um vestido chique e lá na cabeça uma boina. Putz, que irado! No caso dessa moça, a boina tem um sentido particular de empoderamento. Ela alisava o cabelo e agora tá deixando o black livre. Tem a ver com uma mudança de postura, de enfrentamento, de afronta mesmo. Eu pareço estar viajando, mas acho a reflexão válida.

A origem da boina é francesa. Feita de lã, como uma espécie de feltro, era usada por camponeses já no século XVII. Mas espalhou-se pelo resto do mundo e ganhou as cabeças de soldados, pensadores, artistas, grupos políticos pelos mais variados motivos e sentidos. Cada cor e jeito de usar com um significado específico. Isso é muito incrível! Você olhar pra uma pessoa e se perguntar: que leitura do mundo essa pessoa faz? Quem é essa pessoa?

Eu to bem a fim de sair por aí bem afrontosa com uma boina rosa (até rimou ahahah). Pra mim, dá um ar misterioso, artístico, intelectual. A questão do ethos estético. Olha, daria uma dissertação de mestrado. ahahah<3 ficaadica="" p="">


 olhaí a musa inspiradora
adeline rapon

 avisou meisxmo





















fechando com essa linda porque depois vai ter um post só dela


Quero uma boina pra ontem!





terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Caio na rede

"E eu caio na rede, não tem quem não caia" são versos da música "A rede", de Lenine, mas define perfeitamente essa "tendência" bem 80tista que são as meias arrastão. Engraçado que elas já passaram por todas as fases que uma peça pode passar: brega, sexy, vulgar, moderna... E quem deu rabissaca ,seja pra meia calça arrastão ou outras peças no estilo teia/tela, tá levando cuspida na cara. 😅

A peça do momento, que você vai usar de novo/pela primeira vez ou, ao menos, imaginar-se com ela, é meio uma das peças da discórdia, ou amam ou odeiam. Eu nunca usei, mas já quis quando era criança e no tempo que era "coisa de quenga"/madonna (quem nunca imitou madonna?).

As meias arrastão voltaram com uma cara meio anos 90. Pra mim, melhor década em termos de moda e música. Na versão original- meia calça- tenho visto muito por baixo de jeans. Mas eu to mesmo a fim é de umas estilo short e meias na altura do tornozelo. Além das meias, blusas e vestidos no estilo "rede" também tem se popularizado. 


to esperando umas assim chegarem por aqui 💓



























Quem usou/usa/usará?
xêro





domingo, 4 de dezembro de 2016

DEMENZ: moda sem gênero

Mês passado foi lançada uma marca aqui em Natal cuja proposta é moda sem gênero, ou seja, não é roupa pra homem ou pra mulher, mas brusinha pra todoxs. As primeiras peças lançadas pela DEMENZ foram camisetas com bordados maravilhosos e afrontosos. Eu to apaixonada! Em breve, as camisetas estarão disponíveis no site da marca.


logo que vi esse pentagrama florido, quis logo

outros bordados

com a dupla da DEMENZ, 
yago e laryssa

já fiz luqui com a brusinha




Camiseta é massa! Amo!
Quem quiser as brusinhas só seguir o esse link e mandar inbox.
xêro


p.s.: esse post também inaugura uma nova tag no blog "arte e moda potiguar"