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sexta-feira, 13 de março de 2015

nano(fashion)conto poético #19

Como amanhã, dia 14 de março, é o dia da poesia, e nunca mais postei meus nano(fashion)contos, vai
um poeminha haikaiético de minha autoria que tinha guardado e nem lembrava mais :)



O indigente


Na rua torta
Despretensioso caminhar 
Seu estilo ignora




sexta-feira, 11 de outubro de 2013

nano(fashion)conto #18: O que não engorda, mata



     Karolyna desde sua adolescência sempre fez dieta. Sabia exatamente a quantidade de calorias de tudo que comia e também do que não comia.
     Ao atravessar a rua, um dia, foi atropelada pela kombi do pão.
     E lá se foi sua dieta, junto com os pães franceses frescos...




p.s.: acho que esse foi o mais terrível dos nano contos que já postei aqui. rs
p.s.2: ilustração minha


sábado, 15 de junho de 2013

Roleta Russa, look do dia e outras histórias

     Essa semana foi maravilhosa! Muitas coisas boas aconteceram e parece uma mudança de ciclo (não
acredito nessas coisas de horóscopo, mas...).



     Primeiro porque depois de duas semanas sumida , minha gata Vitória, que já passou por tanta coisa e,
inclusive, no dia que ela desapareceu soube que um gato havia sido atropelado na outra rua e morrera (eu
até fiz um post/desabafo mais ou menos sobre isso- o último), voltou pra casa terça, 11. Minha mãe veio
pela manhã me chamar e quando abri a porta não acreditei no que vi: Vitorinha, apesar de ter a patinha
machucada estava linda e bem cuidada, acho que alguém a ajudou.  :)
     Outra coisa que aconteceu é que uma de nossas gatinhas estava muito doente e agora está bem melhor,
já até bebe água sozinha sem que eu precise dar-lhe com a seringa  \ô/

vitorinha linda!

     Por fim, quinta-feira, 13, também foi um dia muito esperado, principalmente, pro meu Rick (R.B. Côvo)
que publicou mais um livro (o primeiro no Brasil), dessa vez de contos. Foi ótimo! Ainda mais que era
aniversário de 125 anos do nascimento do seu conterrâneo e um de nossos escritores preferidos, Fernando
Pessoa. O lançamento aconteceu na Saraiva do Midway Mall e está disponível também nos sites das
livrarias Saraiva Siciliano.
     Abaixo as fotos do lançamento e do meu look "tendença". ahahah

alguns dos momentos do lançamento
sobre o livro:
"Os contos de R.B. Côvo têm como característica a tensão, o suspense, com o tema da arma apontada para as cabeças dos seus personagens. O autor não não faz concessões, não poupa mulheres, cegos, nem mesmo Deus, personagens dos seus contos. Um bálsamo para a mente e o espírito. Quem se atrever poderá dar de cara com a Vida, ela mesma, em pessoa, materializada."

 dedicado à mim 

 meu look 
"haters gonna hate!" kkkk

 minha mochila amor
repararam que cortei de novo o cabelo? rs

creepers confortáveis + meias pretas :) 

detalhes 

muito amor no meu cabelo 





     Bom, gente, semestre na faculdade também terminando e muito trabalho essa semana. Na próxima viajo
pra Portugal e, provavelmente, só postarei de novo quando voltar, em meados de julho.
     Beijão a todos e boas festas juninas!
   
   

sábado, 8 de dezembro de 2012

nanofashion)contos #17: O protesto de Helena contra as empresas exploradoras do trabalho humano e não humano

Depois de protestar um mês inteiro sem descanso, Helena, que não tem peitos bonitos, 
mudou de endereço.
Sua caixa de correio está lotada.
Ela nunca voltou pra pegar uma única correspondência.


sexta-feira, 7 de setembro de 2012

nano(fashion)conto #15: terrorisminho é o novo preto










-Oi, adorei o seu cantinho!
-Que lindo tudo aqui!
-Você é muito fashions!
-Estou te seguindo, viu?!
-Adoraria que você retribuísse minha visitinha. 
No dia seguinte, Meg foi encontrada morta.


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Cordel de Moda (Arte e Cotidiano na Feira de Caruaru)

     Eu gosto muito de literatura de cordel (e tudo que é arte nordestina), mas ultimamente estou muito
envolvida com o processo de produção porque meu marido, Ricardo, escreve e eu o ajudo na arte, revisão e
algumas adaptações. 
     Estou tão apaixonada que até me veio um pensamento atrevido de tentar escrever um sobre moda.
Procurando se havia algum (e já crente que não), logo na primeira pesquisa no google, descobri um que me
fez desistir antes de tentar começar o meu. rs  
     O mais legal de tudo foi que o tema do cordel (que não se resume somente ao cordel, mas todo um
trabalho jornalístico e científico) é sobre a maior feira ao ar livre do mundo: a de Caruaru, mais precisamente,
a da Sulanca. Só lembrei da minha infância e da alegria que era quando a tal feira vinha, se não me engano,
no último domingo do mês. Era uma festa. ahahahah
     Acho que é difícil haver um nordestino que já não tenha comprado algo nessa/dessa feira. 
     Mas vou deixar a nostalgia de lado e passar ao cordel que é de autoria de uma jornalista e blogueira
conhecida de vocês, a Helô Gomes do Sanduíche de Algodão (já tinha ouvido falar mas não conhecia o blog,
podem acreditar rs).
     A Helô arrasou no Cordel, fiquei encantada (sem trocadilho). 
     Abaixo a capa fofa do TCC dela e logo a seguir o texto.

eu quero!




Em cada feira roda
De real, mais de milhão
90% em nota viva
Pra facilita a transação
O resto é pré-datado
À vista ou no cartão

Não se avexe meu leitor
Que têm mais informação
37% da mercadoria
É lá toda produção
E 68% dos comerciantes
Em Caruaru, tem habitação

Moda é uso, estilo
É tipo passageiro
É gosto e capricho
“Sempri” de estrangêro*
Meu prezado, limpe a vista
Vô falá de brasileiro

Vestir, calças e falar
É cultural ou ligeiro*
Só que em Caruaru
Moda chega primeiro
Qui criatividade
Não falta pros costureiro

Pr’ajudá no passeio
Caruaru, na cidade
Tem coisa di pioneiro
É Feira do Calçado
Que pra vendê sapato
É o mais barateiro

O sapato s’inventô
Antes di vir o senhô
O querido Salvadô
Foi pelas pirâmide
Pro lado do Egito
Que o hómi se calçou

Mas Sulcana resolve
E deixa as donzela no riso
Com blusa, saia,jaqueta
Bata, top, vestido
Com bolero, camisa ou saia
Estampado, ou liso

Tem também decote
De canoa, em V e lua
Junta c´o short de lycra
Pra moça fica mais nua
Ai ela ta prontinha
Já pra ir pra rua

Pra si infeitar também
A moça acha o que queria
Trancelim, corrente e brinco
Pra embelezá seu dia-a-dia
Tudo isso ela encontrou
Na parte da Bijuteria

Lá tem banca, tem banquinha
Pra muié s´embelezá
Bolsa e cinto de tachinha
Com colar pra s´enfeitá
Soma aí, mais o Ray ban
Pra homarada se oriçá

Na Grécia, em Creta a
Lingerie apareceu
No século dezoito
Foi que amoleceu
Saiu metal e madeira
Veio barbatana de baleia

Na feira de Sulanca
Cabra sabe é não
Quanto qui tem na banca
Que lingerie é de montão
Só sabe que por peça
Faz de 10 pra cliente bão

Foi na Idade Média
Qui´a bolsa de mão surgiu
As coisas não dava no bolso
Aí, a muié refletiu
Pra roupa colar no corpo
De bolsa se serviu

A bolsa evoluiu
Custando bem mais xerém
Por causa de belezura
Pois não engana ninguém
Funcionalidade, qualquer uma
De um jeito ou de outro sempre tem

Muito se escreve da
moda e seu roteiro
Da roupa, biju e calçado
Só que compra o sacoleiro
Outros tipo de moda
Como música e cheiro*

Tem muito ritmo
Como di andar e falar*
Mas o caso aqui
É o que faz dançar
È baião, Xaxado e xote
Na festa mais popular

A história do perfume
É mais ou menos assim:
Os hómi chamava deus
Queimava erva até o fim
Por causa de fumaça,
Surgiu “per femum” do latim

Perfume virou negócio
E ganhou monte de sinônimo
Pomada, aroma,xêro
Furo até camada de ozônio
Com ele que Cleópatra amô
Julio Cézar e Marco Antônio

A Caruaru está
555 metro acima do már
Num planalto elevado
De clima semi-árido
O sol fica di rachá
E chapéu é bom di usá

Chapéu se tira na hora
De almoça ou janta
Quando encontra moça
E no momento de reza
Taí o caso do chapéu
Que acabei de contá

Pra contar a historia
Dessa cidade festeira
Usei um recurso
Feito na madeira
Junto com a literatura de cordel
Escrevi sobre a feira

Além de fortalecer
Folclore nacional
É hábito de leitura
E só custa um real
Aproxima o leitor
Com o texto coloquial

Partindo do sapato,
Vamos até o chapéu
Com história e anedota
Tudo em cordel
Mostrei a moda
E gente pra dedéu

Registrei a moda
Na maior feira artesanal
E quem for a Caruaru
Faça o principal
Visite o museu do cordel
E prepare o cheque especial





Se alguém souber onde posso encontrar esse trabalho, gritaí que eu quero muito!




quinta-feira, 12 de julho de 2012

Eu, etiqueta

     No texto de hoje, da tag "poesia e moda", compartilho com vocês um poema de Drummond, do
livro Corpo, que mostra de forma clara o processo de coisificação das pessoas, e que não
passamos de meros objetos de manipulação do capitalismo. Não sou Marxista xiita nem tampouco
hipócrita de negar que também sou vítima desse processo. E o pior, uma vítima consciente de sua condição. kkk 
    
     Mas vou deixar de papo mala que Drummond sabe dizê-lo muito melhor que eu. rs


Eu, etiqueta

Em minha calça está grudado um nome 

Que não é meu de batismo ou de cartório 

Um nome... estranho. 
Meu blusão traz lembrete de bebida 
Que jamais pus na boca, nessa vida, 
Em minha camiseta, a marca de cigarro 
Que não fumo, até hoje não fumei. 
Minhas meias falam de produtos 
Que nunca experimentei 
Mas são comunicados a meus pés. 
Meu tênis é proclama colorido 
De alguma coisa não provada 
Por este provador de longa idade. 
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, 
Minha gravata e cinto e escova e pente, 
Meu copo, minha xícara, 
Minha toalha de banho e sabonete, 
Meu isso, meu aquilo. 
Desde a cabeça ao bico dos sapatos, 
São mensagens, 
Letras falantes, 
Gritos visuais, 
Ordens de uso, abuso, reincidências. 
Costume, hábito, premência, 
Indispensabilidade, 
E fazem de mim homem-anúncio itinerante, 
Escravo da matéria anunciada. 
Estou, estou na moda. 
É duro andar na moda, ainda que a moda 
Seja negar minha identidade, 
Trocá-la por mil, açambarcando 
Todas as marcas registradas, 
Todos os logotipos do mercado. 
Com que inocência demito-me de ser 
Eu que antes era e me sabia 
Tão diverso de outros, tão mim mesmo, 
Ser pensante sentinte e solitário 
Com outros seres diversos e conscientes 
De sua humana, invencível condição. 
Agora sou anúncio 
Ora vulgar ora bizarro. 
Em língua nacional ou em qualquer língua 
(Qualquer, principalmente.) 
E nisto me comparo, tiro glória 
De minha anulação. 
Não sou - vê lá - anúncio contratado. 
Eu é que mimosamente pago 
Para anunciar, para vender 
Em bares festas praias pérgulas piscinas, 
E bem à vista exibo esta etiqueta 
Global no corpo que desiste 
De ser veste e sandália de uma essência 
Tão viva, independente, 
Que moda ou suborno algum a compromete. 
Onde terei jogado fora 
Meu gosto e capacidade de escolher, 
Minhas idiossincrasias tão pessoais, 
Tão minhas que no rosto se espelhavam 
E cada gesto, cada olhar 
Cada vinco da roupa 
Sou gravado de forma universal, 
Saio da estamparia, não de casa, 
Da vitrine me tiram, recolocam, 
Objeto pulsante mas objeto 
Que se oferece como signo dos outros 
Objetos estáticos, tarifados. 
Por me ostentar assim, tão orgulhoso 
De ser não eu, mas artigo industrial, 
Peço que meu nome retifiquem. 
Já não me convém o título de homem. 
Meu nome novo é Coisa. 

Eu sou a Coisa, coisamente.




domingo, 3 de junho de 2012

Se eu fosse você...

        O post de hoje é uma brincadeira que propus ao meu marido, Ricardo. E como ele é meio louco como
eu aceitou na hora. E já viu, né? - dois meio loucos juntos dá uma loucura só. kkk
        Desde que vi uma série massa (Switcheroo) da fotógrafa canadense Hana Pesut fiquei louca pra fazer e
hoje foi o dia. rs
        Passamos essa semana toda juntos porque estávamos doentes. Essa é a melhor parte da doença - não
desgrudar um do outro. Logo que terminamos as fotos, Rick me mostrou uma pequena crônica da Clarice
Lispector que retrata bem o que sentimos um pelo outro. O título é Saudade e quis compartilhar também com vocês.

"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão
profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o
outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida
."

Vejam as fotos da série Switcheroo e depois a nossa versão.
















Ele não queria usar o vestido mas como eu já tava com as roupas dele e tinha incorporado um cabra muito macho só dei um grito. kkkkkk

Ainda bem pra ele que a gente só teve que mudar de roupa porque estou na TPM. kkkkk


O que vocês acharam da nossa versão da série? Fiquei bem de Rick e Rick de Mag? kkk




quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

nano(fashion)conto #12: Não me TOC



Paula, 23 anos. Linda. Inteligente. Bem humorada. Nunca beijou um homem, nem uma mulher. 
Não vai mais ao analista. 
  -Foda-se! Minha coleção de batons é sagrada.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Lançamento do livro Eu Amo Escrever

Terça feira, 29, aconteceu na charmosa Livraria da Travessa no Centro Cultural Banco do Brasil (do Rio de Janeiro), o lançamento do livro Eu Amo Escrever 
e premiação do concurso homônimo promovido pela Cantão. 
Eu fui representando meu marido, Ricardo, um dos autores dos dez contos escolhidos: 
"Lutécia- A princesa da Solitulândia". 
Gente, foi tudo muito lindo! 
A edição do livro ficou fantástica e o evento foi um sucesso, a livraria lotou. 
Deixo vocês com alguns momentos da noite de autógrafos. 

Os autores


A equipe da Livros Ilimitados e da Cantão

O CCBB





Os detalhes





Parabéns e sucesso aos autores dos contos ganhadores, à equipe de marketing da Cantão 
e à Livros Ilimitados. 

Próximo post mostro os cliques dos looks de quem passou por lá.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Convite!

Lembram da Lutécia
Amanhã será lançado o livro "Eu Amo Escrever" do concurso promovido pela Cantão. 
Eu estarei lá, espero vocês!


Mais uma vez, obrigado a todos que votaram!

domingo, 11 de setembro de 2011

Lutécia- A princesa da Solitulândia


Alguns de vocês já conhecem a Lutécia,
uma princesa cheia de personalidade que vivia num reino - A Solitulândia -
onde tinha tudo, ou melhor, quase tudo...
faltava-lhe o essencial...
Lutécia surgiu de uma história que meu marido me contou e que virou um conto...
e eu fiz as ilustrações.
Leia o conto inteiro aqui.

Logo que ouvi a história imaginei sua fisionomia.
Como era uma garota forte, pensei em cores à altura:
Amarelo e vermelho.

Gostei tanto do resultado, que criei alguns looks inspirados na princesa.
Lutécia é muito fashion!










Looks inspirados em Lutécia










Lutécia está concorrendo no concurso Eu Amo Escrever da Cantão. Torçam por ela!