terça-feira, 29 de janeiro de 2019

A honestidade do fotógrafo Bruce Gilden

Qual a utilidade da Arte?
Embelezar a realidade? Imitá-la? Recriá-la? Abstrair-se dela? Questioná-la? Criticá-la? Pode ser tudo isso ou nada disso: só a arte pela arte, a arte pelo artista, sem ser necessário ler o "segundo caderno".

O post de hoje traz duas tags numa só (já que eu to bem atrasada com as postagens): bela imperfeição e fotógrafo de moda. Porém, não é bem isto. Que tanto diz e desdiz é esse, hein? Vejam vocês as tags e tirem suas conclusões. rs

Compartilho aqui um fotógrafo que mandou a academia se fuder: o americano, nascido no Broklyn nos anos 1940, Bruce Gilden. Primeiro estudou Sociologia, mas não aguentou; depois, quis ser ator mas não deu certo. Por fim, comprou uma câmera e saiu fotografando pessoas na rua. Fez Artes Visuais, mas tá mais pra fotógrafo autodidata.

Ele é conhecido pelos seus retratos (closes com flash) de pessoas comuns (transeuntes, trabalhadores, loucos, drogados, prostitutas) e fora do padrão estético  de beleza vigente, além de cenas em preto e branco do cotidiano urbano. Bruce captura a cidade (insalubre, caótica, crua) em movimento, através de suas lentes. Desde os anos 1970, tem seus trabalhos e projetos expostos em museus e galerias de arte no mundo todo. 



































Bruce Gilden
"Sou conhecido por tirar fotos de muito perto, e quanto mais velho fico, mais perto chego."




Foda, né? 
Em tempos de instagram, filtros, photoshop e felicidade, chega a ser chocante ver sulcos profundos nos rostos, os poros das peles, medo, raiva, tristeza e loucura nas expressões. 










Nenhum comentário:

Postar um comentário

"Seja bem vindo quem vier por bem."